segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vamos discutir?




Discussão acerca do currículo adaptado para alunos com NEE ( necessidades especiais educativas)

O currículo é visto como um recurso para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.
Tomando por base Vigostsky ( 1983 ), uma criança portadora de um defeito não é simplesmente uma criança menos desenvolvida que as demais, apenas se desenvolve de forma diferente.
As Adaptações Curriculares constituem possibilidades educativas de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos, com base no principio da individualização do ensino, e consistem na planificação e ação do docente fundamentada em critérios que definam: o que o aluno deve aprender; como e
quando aprender; que forma de organização de ensino são mais eficazes para o processo de aprendizagem; o que, como e quando avaliar o aluno.
Levando em consideração estes pensamentos como você vê essas adaptações e de que forma devem ser feitas?

Imagem sobre Currículo



Vídeo sobre Currículo

Ederson Granetto entrevista Sônia Penin, Professora da Faculdade de Educação, Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada da USP, sobre currículo escolar no Brasil. Programa transmitido em 16/02/2011.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Imagem currículo oculto




Imagem-de-placa-indicando-internet-a-15-metros
O Mundo mudou com as novas tecnologias e a educação não pode ficar alheia a
isso. No entanto não basta adicionar laboratórios e computadores, televisores e
aparelhos de DVD ou qualquer outro recurso às escolas, é necessário aprender a
utilizá-los e torná-los parte integrante dos currículos e instrumentais
básicos para o trabalho em sala de aula.


Pensamos em educação como as pessoas que querem entender as mudanças climáticas apenas em nível local, sem inserir nessa ampla e complexa questão situações como o efeito estufa, a camada de ozônio, a destruição das florestas tropicais ou a extinção de animais e vegetais.
Não podemos desprezar mudanças que têm acontecido no âmbito das comunicações como o surgimento da Internet, a ampliação das transmissões por satélite, as notícias que rapidamente cruzam as fronteiras e nos permitem saber o que se passa no Japão ou no Oriente Médio em questão de minutos.
Ignorar o avanço do neoliberalismo e a falência do sonho socialista; fechar os olhos para as disputas religiosas que abalam regiões do planeta; desprezar a rápida e portentosa ascensão da China no mercado mundial; ou ainda não se informar acerca dos grandes tratados internacionais que levaram a formação da União Européia nos levam a erros grosseiros e nos tornam míopes ou até mesmo cegos a questões relevantes que afetam o trabalho nas escolas.
O homem literalmente chegou a Lua, criou meios de transporte velocíssimos e eficientes, logrou transformações importantes nos setores produtivos e elevou consideravelmente sua capacidade de criar mercadorias. Essa mesma humanidade condenou milhares de pessoas à fome, ao abandono e aos descalabros da miséria. Guerras têm sido travadas em diferentes partes do mundo, doenças epidêmicas assolam os países desprovidos e a distribuição de riquezas é totalmente desigual e injusta entre as nações ricas e as pobres.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Currículo real, oculto e prescrito


Conforme Santos (2000), tradicionalmente, duas grandes tendências marcaram os
estudos e as práticas curriculares. De um lado as propostas que vêem o currículo como
conjunto de conteúdos e, de outro, os que defendem a idéia de que o currículo é constituído
por um conjunto de experiências vivenciadas na escola ou sob supervisão da mesma.
Entretanto, estas orientações, em decorrência de novos estudos no campo educacional, vão
sendo ressignificadas ao longo desse século.
Conforme Moreira e Silva (1997, p. 28), “o currículo é um terreno de
produção e de política cultural, no qual os materiais existentes funcionam como matériaprima
de criação e recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão”. O currículo
escolar tem ação direta ou indireta na formação e desenvolvimento do aluno. Assim, é fácil
perceber que a ideologia, cultura e poder nele configurados são determinantes no resultado
educacional que se produzirá.
O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de
ensino.
O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que
afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto
representa tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes,
comportamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio social e escolar.
O currículo prescrito atribuí à escola o papel de transmitir uma cultura com base na lógica da reprodução, um currículo igual para todo o território e para todos os alunos, construído para que o professor o execute da forma como veio estruturado.
Mesmo o currículo sendo prescrito, o professor através de sua interação deve construir, no dia-a-dia, novas alternativas curriculares para a sua prática docente.
Nos dias de hoje ainda temos escolas quem pensam que todos têm que ser iguais, onde a instituição escolar sempre se organizou a partir dos padrões a serem cumpridos por todos, com práticas de que a aprendizagem acontece no mesmo ritmo e no mesmo tempo, excluindo assim, aqueles que fogem a esse padrão, com classificações e seleções baseadas no modelo tradicional.
A escola se diz inclusiva, mais continua tratando os alunos que são por natureza diferentes uns do outros, como se todos fossem iguais, excluem aqueles que não se encaixam nos grupos sociais e culturais que a cultura escolar impõe.